Morre um brasileiro que reabilitou a palavra patriotismo e nacionalismo
O José Alencar, o Zé como é conhecido pelos amigos, foi um brasileiro dos bons. Se ele não apóia o Lula para a presidência da republica, o grupo do FHC ainda estaria governando e o Brasil seria um Haiti. O Lula não venceria as elites empresariais paulistas e seu projeto neoliberal com o toba alheio. Sempre na hora H, no segundo turno, a Rede Globo e a chamada grande mídia brasileira passava a perna na vontade popular e conduzia o processo eleitoral a revelia da população e elegia os seus candidatos. O Lula não chegaria a 50% de votos nunca se o Zé não embarcasse na dele.
O Zé puxou os empresários conscientes para a canoa do Lula e enfim o Brasil voltou a crescer e se tornar a potencia em que está se transformando. Inclusive o Lula foi receber comenda em Portugal no dia da morte do Zé, o Lula é doutor honoris causa da tradicional universidade de Coimbra, que foi fundada antes do Brasil existir como pátria. O Lula não é mais o analfabeto funcional, ele é doutor agora também, e Portugal vai virar colônia do Brasil, se continuar sendo européia vai virar a cozinha da Europa. Mas isso é outro papo.
O Zé reinventou as palavras patriotismo e nacionalismo que os neoliberais chamam de retrô, de burrice e de pensamento arcaico. Esses sentimentos impedem a farra do fluxo do capitalismo sem pátria que sangra as nações pelo mundo a fora. Até Wall Street quebrou com a chicana financeira que é o resumo dessa filosofia.
O Zé provou que dá pra ser rico sem roubar, que dá pra ser um empresário patriota que reinveste o que lucra em mais produção e lucro, gerando uma cadeia de empregos e renda para o país. Ele provou que você pode ser nacionalista sem medo de ser confundido com um xenófobo ou nazista. Os neoliberais usam muito essa acusação quando você pensa que o seu país vale á pena. Quando você gosta do Brasil. O Zé gostava.
O Zé foi “o cara!”.
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