Chuva é ar que dá para pegar

A chuva causa sensações diversas em quem ainda muda quando é lua cheia.
Quando a estação das chuvas invade a ainda selvagem Barelândia, chega junto com ela um torpor que aplaina a entrada da Leseira Baré no nosso intimo preguiçoso.
Essa Leseira Baré atrasa todos os compromissos de trabalho.
Basta uma chuva torrencial porrada amazônica cair para eu parar de trabalhar e ficar ouvindo os sons dela.
Tem barezinho besta que trocaria chuva por neve. Eu nunca vi neve, por isso não trocaria a bendita chuva por nada.
Ser ateu tem suas vantagens.
A gente pode acreditar em grandes pensadores que são como deuses vivos que nem no xintoísmo japonês e assim experimentar a sensação de crença no mistério e no invisível ou simplesmente olhar uma chuva torrencial na Barelândia e ver que chuva é somente ar que se pode pegar.
E se para um ateu tudo é sagrado, nada mais sagrado que a chuva que é ar que você pode pegar.
E se tudo é sagrado e portanto tudo é Deus, quando pego na chuva, pego em Deus.
Melhor eu voltar a trabalhar se não essa Leseira Baré me leva de volta para o SERASA.

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