A classe média sacoleira fede

A burguesia fede, a burguesia quer ficar rica, enquanto houver burguesia, não vai haver poesia.
A burguesia não tem charme nem é discreta com suas perucas de cabelos de boneca, a burguesia quer ser sócia do Country, a burguesia quer ir a New York fazer compras, os guardanapos estão sempre limpos, as empregadas, uniformizadas, são caboclos querendo ser ingleses, a burguesia não repara na dor
da vendedora de chicletes, a burguesia só olha pra si, a burguesia é a direita, é a guerra.
Porcos num chiqueiro são mais dignos que um burguês, mas também existe o bom burguês, que vive do seu trabalho honestamente, mas este quer construir um país, e não abandoná-lo com uma pasta de dólares, o bom burguês é como o operário, é o médico que cobra menos para quem não tem, e se interessa por seu povo, em seres humanos vivendo como bichos, tentando te enforcar na janela do carro no sinal.
O Cazuza disse isso em 1900 e bundas e continua atual.
Só que agora o burguês é a nova classe média que quer ir para Miami comprar X-Box e Ipod levando a riqueza nacional para o Grande Pai Branco do Norte, como sempre.
E eternamente viveremos como uma colônia de índios querendo ser ingleses.
E todos com ódio da Dilma porque aumentou o imposto do cartão de crédito que permite a evasão de divisas do trabalho nacional.
Todo país tem regras sobre isso.
Mas aqui o novo rico da nova classe média quer sangrar o país se achando chic indo comprar tudo em Miami.
Que vá, mas que pague impostos no Brasil para que permita empregos no Brasil e não na China e sua mão de obra escrava explorada pela Apple e pelas empresas do EUA.
Aqui tentamos acabar com o trabalho escravo, quem compra em Miami ajuda o império a perpetuar o trabalho escravo.
Na Ásia, lógico!
A Dilma mandou bem!

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