O uso político dos cadáveres cariocas
Os urubus da política baixa já estão fazendo uso da tragédia carioca. Basta ver as tomadas de vídeos sobre a região serrana do Rio para ver que está sem vegetação e totalmente devastado até onde não mora gente. A cabeça dos morros desabaram pela força da tempestade inédita na região. O que ocorreu foi um fenômeno sem precedentes na história moderna do Rio de Janeiro. Quem conhece a região sabe que caso de tromba d’água na montanha, não dá para comparar com enchente em São Paulo, na Amazônia ou na Austrália. São situações geográficas únicas. Isso não tira a culpa das autoridades que não pensaram nessas possibilidades e não os redime de culpas.
Agora, ver a Rede Globo fazer política das tragédias que ocorrem no Brasil, para criminosamente por a culpa no governo federal para tentar atingir o Lula pelo fato de ele não deixar vender o pré-sal para os clientes da família Marinho, isso é acreditar na burrice do povo. No queda do avião da Gol na Amazônia e da TAM em São Paulo, os cadáveres estavam queimando no incêndio e a culpa já era do Lula.
Quanto às enchentes e tragédias diárias que ocorrem em São Paulo, sempre é culpa dos pobres nordestinos que moram na beira dos esgotos em que se transformaram os rios paulistas que jogam lixo tapando os bueiros, culpa da chuva e culpa de Deus. Nunca é culpa do governo tucano.
A Rede Globo é sócia do projeto neoliberal tucano e vai fazer política suja com a tragédia carioca.
Fazer política com a vida alheia não deveria ser crime político. Deveria ser crime comum. Perversidade. Principalmente se é cometido por uma empresa de comunicação concessionária publica, portanto não pode vender mentiras com fundo político eleitoreiro, aproveitando-se da comoção nacional por causas das vitimas da tragédia
A Rede Globo vai usar essa tragédia carioca até atingir o governo Dilma.
Só esquecem que o buraco é mais embaixo, existe a internet e as pessoas não são tão idiotas assim.
Por essas e por outras tem que existir um marco regulatório para a imprensa, como existe para todas as outras profissões.
Pela lei da imprensa já!
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