Tiozinhos que estão no game
A gente que virou tio lá pelas casas dos trinta e poucos anos, quando chega aos cinquenta já acostumou a não ter mais nome. As pessoas na rua te tratam “ei tiooo!”.
Foda vai ser quando for “Eii vovô!”
Apesar disso, quem passou a vida sendo insubmisso, pisando na jaca e na goela dos otários para poder ser independente e não se alinhar ao sistema nem com a merda da sociedade mediana, que lia o poeta, contista e romancista Henry Charles Bukowski Jr., e se achava super independente futebol clube, que ia no vernissage literário no Bar do Armando no lançamento de mais um livro do genial Simão Pessoa só para se inserir no Manual do Canalha, sabe o quanto é difícil a vida de quem rema contra a maré.
Depois de véio, mano véio, a gente aprende que a independência não tem nada a ver com os outros, nem em segurar bandeiras, nem em se ferrar todinho só para dizer que pegou chuva e achar que ser feliz é coisa de trouxa.
A liberdade exige disciplina, como diz o poeta baitola Renato Russo.
Hoje a minha vida está completamente misturada com as redes da web apesar de ser tiozinho e não ser da Geração Y.
Depois de tanta overdose de álcool e outras drogas, a droga virtual entra que é uma beleza.
Além do meu trabalho completamente executado dentro de computador, mas com origem no meu cérebro sequelado, adoro games para relaxar.
Ando jogando o Euro Truck Simulator 2, um jogo estilo simulador onde você é um caminhoneiro que percorre a Europa levando cargas entre as cidades, ganhando dinheiro e comprando garagens e caminhões e ficando cada vez mais rico.
O jogo é um dos melhores simuladores do ramo e você se sente dentro da cabine de um caminhão percorrendo a estrada. Isso é um sonho atávico de todo tiozinho woodstokiano meio que riponga que embora tenha virado yuppie nunca esqueceu desses sonhos.
O bom do jogo é que tem rádios web da Europa inteira para escolher a música que vai lhe acompanhar pelas estradas.
Achei uma rádio web chamada Prague Rock que toca só clássicos do rock.
Uma radio de Praga, capital da Republica Tcheca.
Porém, de 10 musicas que toca, umas três são brasileiras e não são o que pode se chamar de rock.
Entre um Led Zeppelin e um Bad Company, ouço do nada, um Djavan, um Lenine, um Chico Buarque, um João Bosco, um Tom Zé, até um Jards Macalé a rádio tocou em uma noite chuvosa.
Chuva no simulador, claro.
Vendo isso dá para pensar que é proposital o fato de quem controla o monopólio cultural brasileiro e é dono das redes de rádio e tv lança merda sobre merda a cada ano de proposito, só para embrutecer o coração e a mente do brasileiro.
Quer que o coração brasileiro em vez de bater o melodioso tum, tum, tum bata o horroroso lepo, lepo, lepo.
Ai tá foda!
Foda vai ser quando for “Eii vovô!”
Apesar disso, quem passou a vida sendo insubmisso, pisando na jaca e na goela dos otários para poder ser independente e não se alinhar ao sistema nem com a merda da sociedade mediana, que lia o poeta, contista e romancista Henry Charles Bukowski Jr., e se achava super independente futebol clube, que ia no vernissage literário no Bar do Armando no lançamento de mais um livro do genial Simão Pessoa só para se inserir no Manual do Canalha, sabe o quanto é difícil a vida de quem rema contra a maré.
Depois de véio, mano véio, a gente aprende que a independência não tem nada a ver com os outros, nem em segurar bandeiras, nem em se ferrar todinho só para dizer que pegou chuva e achar que ser feliz é coisa de trouxa.
A liberdade exige disciplina, como diz o poeta baitola Renato Russo.
Hoje a minha vida está completamente misturada com as redes da web apesar de ser tiozinho e não ser da Geração Y.
Depois de tanta overdose de álcool e outras drogas, a droga virtual entra que é uma beleza.
Além do meu trabalho completamente executado dentro de computador, mas com origem no meu cérebro sequelado, adoro games para relaxar.
Ando jogando o Euro Truck Simulator 2, um jogo estilo simulador onde você é um caminhoneiro que percorre a Europa levando cargas entre as cidades, ganhando dinheiro e comprando garagens e caminhões e ficando cada vez mais rico.
O jogo é um dos melhores simuladores do ramo e você se sente dentro da cabine de um caminhão percorrendo a estrada. Isso é um sonho atávico de todo tiozinho woodstokiano meio que riponga que embora tenha virado yuppie nunca esqueceu desses sonhos.
O bom do jogo é que tem rádios web da Europa inteira para escolher a música que vai lhe acompanhar pelas estradas.
Achei uma rádio web chamada Prague Rock que toca só clássicos do rock.
Uma radio de Praga, capital da Republica Tcheca.
Porém, de 10 musicas que toca, umas três são brasileiras e não são o que pode se chamar de rock.
Entre um Led Zeppelin e um Bad Company, ouço do nada, um Djavan, um Lenine, um Chico Buarque, um João Bosco, um Tom Zé, até um Jards Macalé a rádio tocou em uma noite chuvosa.
Chuva no simulador, claro.
Vendo isso dá para pensar que é proposital o fato de quem controla o monopólio cultural brasileiro e é dono das redes de rádio e tv lança merda sobre merda a cada ano de proposito, só para embrutecer o coração e a mente do brasileiro.
Quer que o coração brasileiro em vez de bater o melodioso tum, tum, tum bata o horroroso lepo, lepo, lepo.
Ai tá foda!
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