A solidão politica do ex esquerda
O ex esquerda é aquele cara que virou esquerda no oba oba dos anos sessenta e setenta.
Frequentava o meio para ver se comia alguém, se dava para alguém ou para fumar uns e tomar uns gorós.
As esquerdas sempre tiveram grandes festas.
E grandes gatas.
Com a derrocada do Muro de Berlim e a mudança dos paradigmas políticos, a nova onda era negar tudo aquilo que a esquerda pregava e virar um cara globalizado, um neoliberal.
Então o ex esquerda foi além.
Quando ele com sua esperteza e conhecimento dos meandros do negocio da politica e do universo do que restou da esquerda, ele vira o ponta de lança, o cara do front da comunicação da direita.
Ele e seu cinismo sabem onde bater nas fraquezas dos velhos românticos esquerdistas.
O ex esquerda se acha.
Ele até inventa o mito a mando dos seus novos patrões entre uma garrafa de uisque e outra que a esquerda e a direita não existem mais.
A sociedade humana é craque em se reinventar e se auto conduzir, apesar da direita e seus colunistas ex esquerda insistirem em dizer que o sonho acabou.
Depois da queda do Wall Street que pôs por terra a soneca neoliberal do ex esquerda, ele de novo se acha perdido em um limbo, atolado no próprio cinismo para se segurar em um mundo que não o respeita, mas precisa dele como o Bobo da Corte.
E dá-lhe uísque, festas bacanas e sexo para suportar a dor de ter virado um nada.
O cinismo do ex esquerdista é só para suportar a dor de ver que o mundo se reinventou sem ele.
Que ele ficou entre os lobos ordinários.
E que amanhã de manhã vai sair uma outra Marcha das Vadias, um outro Ocupe Wall Street.
Enquanto ele fica vendo televisão, sintonizado no Globo News, bebendo uísque pago pelos seus patrões ordinários, esperando que o Jose Dirceu seja condenado pelo crime do Mensalão do PT.
Para comemorar com sua nova claque.
E dizer “Porra, e eu que votei no Lula!”.
Isso provaria de alguma forma que ele estava certo.
E a dor de ser um porra nenhuma fica um pouco anestesiada, já que o uísque não está dando mais conta.
O ex esquerda só espera uma boa passagem que o leve rumo ao nada.
E sua ira pelo sonho que continua passe.
Como todos nós.
Acho eu.
Frequentava o meio para ver se comia alguém, se dava para alguém ou para fumar uns e tomar uns gorós.
As esquerdas sempre tiveram grandes festas.
E grandes gatas.
Com a derrocada do Muro de Berlim e a mudança dos paradigmas políticos, a nova onda era negar tudo aquilo que a esquerda pregava e virar um cara globalizado, um neoliberal.
Então o ex esquerda foi além.
Quando ele com sua esperteza e conhecimento dos meandros do negocio da politica e do universo do que restou da esquerda, ele vira o ponta de lança, o cara do front da comunicação da direita.
Ele e seu cinismo sabem onde bater nas fraquezas dos velhos românticos esquerdistas.
O ex esquerda se acha.
Ele até inventa o mito a mando dos seus novos patrões entre uma garrafa de uisque e outra que a esquerda e a direita não existem mais.
A sociedade humana é craque em se reinventar e se auto conduzir, apesar da direita e seus colunistas ex esquerda insistirem em dizer que o sonho acabou.
Depois da queda do Wall Street que pôs por terra a soneca neoliberal do ex esquerda, ele de novo se acha perdido em um limbo, atolado no próprio cinismo para se segurar em um mundo que não o respeita, mas precisa dele como o Bobo da Corte.
E dá-lhe uísque, festas bacanas e sexo para suportar a dor de ter virado um nada.
O cinismo do ex esquerdista é só para suportar a dor de ver que o mundo se reinventou sem ele.
Que ele ficou entre os lobos ordinários.
E que amanhã de manhã vai sair uma outra Marcha das Vadias, um outro Ocupe Wall Street.
Enquanto ele fica vendo televisão, sintonizado no Globo News, bebendo uísque pago pelos seus patrões ordinários, esperando que o Jose Dirceu seja condenado pelo crime do Mensalão do PT.
Para comemorar com sua nova claque.
E dizer “Porra, e eu que votei no Lula!”.
Isso provaria de alguma forma que ele estava certo.
E a dor de ser um porra nenhuma fica um pouco anestesiada, já que o uísque não está dando mais conta.
O ex esquerda só espera uma boa passagem que o leve rumo ao nada.
E sua ira pelo sonho que continua passe.
Como todos nós.
Acho eu.
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