Depressão pós carnaval


Assistindo a qualquer canal de televisão do Amazonas, a qualquer hora da programação local, a gente dá de cara com alguma bichinha pilotando programa de televisão. Nada contra, mas deveriam dizer pras bibas que falar “os pessoal” é errado. Quem banca esses programas com nosso dinheiro, deveria pagar, pelo menos, um curso a distancia, pois afinal esses pavões afeminados se colocam como porta vozes dos empresários e políticos locais. Se não é bichinha, é policial candidato a algo com a velha formula programa de televisão policialesco mete porrada nos pobres finge que bate nos ricos e os otários vota em nós (sic). O poder que os malas pensam que tem é impressionante. O mais grave é que eles estão protegidos não pelo fato de ocuparem cargos públicos elegíveis. No Brasil atual até governador de São Paulo já saiu de casa algemado. A esperteza deles é se esconderem atrás das fileiras da imprensa. Ainda não vi jornalista canalha preso e algemado. De burros não tem nada. E eu ainda vou ver no Aurélio o que significa sinergia. Ví em um dos 400 programas de culinária da televisão local uma apresentadora dizer que ia bater um bolo de quiabo e que para ficar no ponto tinha que rolar uma sinergia. A Ana Maria Braga copiou essa formula de programa da quatrocentona manauara Norma Araujo. Esse povo do sudeste não se manca mesmo. O que salva é que vai rolar no Caua ( Centro Academico da Universidade do Amazonas) todas as sextas do mês de março o Ciclo de Leituras Dramáticas. A idéia é fomentar e divulgar a cultura dramatúrgica, atingida violentamente e quase a morte, por esse esquema de poder que paira sobre Amazonas que espertamente destroça a inteligência cambaleante da classe artística, promovendo a indústria da arte fácil. É pão e circo, já dizia minha avó romana. Aproveitando esse ângulo das soluções inteligentes, o MST podia aproveitar a estréia da novela Paraíso, na Globo, para invadir o universo rural da próxima novela das 6. Parece que tem muito sem-terra nos acampamentos querendo largar o horário nobre do Jornal Nacional. Podia aproveitar também a construção da ponte para a terra do nunca e invadir a beirada do Rio Negro, ou então começar uma grande mobilização antecipando-se a construção da BR 319, expulsando os “pesquisadores gringos” com seus helicopteros da região, e manter para abate as ecologistas criadas em cativeiro, afinal ninguem é de ferro depois de uma semana pós carnavalesca dura como osso.

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