Os índios raposas e o papa fascista
Cada vez fica mais claro porque a região é conhecida como Raposa Terra do Sol. Com certeza não é por causa do bicho, já que raposa é um animal europeu, não ocorre nas Américas. Mas o adjetivo “raposa” significa esperteza, malandragem. Quando alguém diz “o cara é uma raposa“, significa esperteza do malandro, do cara metido a esperto. Tem até a estória “ A Raposa e as Uvas”. No caso brasileiro as uvas estão no subsolo. Acho que vem daí o nome da região. Só tem espertalhão ali.
O indigenista Orlando Villas-Boas já tinha feito uma profecia, quando presenciou nos idos de 1966 – 1967, pseudo padres indigenistas americanos levando os índios mais “espertos” para estudar nos USA. Previa ele que esses índios viriam futuramente, devidamente catequizados, americanizados, inclusive só falando inglês, sem falar português, com o discurso introduzido pelos americanos, pregando a independência da região. O primeiro passo seria virar uma nação. O Collor de Mello fez esse favor ao povo brasileiro. Criar uma nação dentro da outra, como na Bósnia, Montenegro, onde as guerras civis são sucessivas, justificando a intervenção da ONU (leia-se Estados Unidos da América) sendo esse o método perfeito para futuras intervenções.
Isso tudo não interessados pelos índios manipulados e outros canalhas mesmo, nem muito menos pelas plantações de arroz produzidas na região por agricultores latifundiários que alimenta a mesa dos ambientalistas comedores de arroz integral, mas sim pelos minérios somente encontrados no subsolo da região. A área demarcada está entre uma das mais ricas do mundo em reservas minerais, com a constatação de presença de minérios nobres e estratégicos como diamante, zinco, ouro, caulim, ametista, cobre, diatomito, barita, molibdênio, titânio, calcário, nióbio, urânio e tório. Para se ter uma idéia da dimensão da área do Estado de Roraima rica em minérios e demarcadas, somando as reservas Raposa Serra do Sol, São Marcos, com 654 mil hectares a e Yanomami com 9,4 milhões de hectares, são mais de 11 milhões de hectares de terra indígenas contínuas na fronteira do Brasil com a Venezuela e Guiana. Diante de tanta riqueza, não é à toa que a Amazônia sempre foi alvo da cobiça estrangeira ao longo de toda a História. São inúmeras as “campanhas” pela “internacionalização” da região, sob os pretextos mais variados que vão desde “maus tratos” contra os índios à “incompetência” do Estado brasileiro para preservar a imensa floresta. Neste ano, quem se atreveu foi o candidato da União Européia à direção da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy, ao defender a “internacionalização” dizendo que a região deveria ser tratada como “bem público mundial”. Tal absurdo foi prontamente rechaçado pelo governo através do Itamaraty.
Agora, o papa outrora da juventude nazista e de claro ranço fascista, que é contra gays, aborto, maconha, etc, recebe meia dúzia de índios pseudo representantes dos povos da região, levados pela mão de ONGS internacionais, que com certeza se preocupam com o bem estar das pessoas e não pelos minérios (Só não sei por que não estão em áreas de maior pobreza, porem sem minérios). Esses índios são aqueles treinados pelos americanos que o Villas-Boas, indigenista brasileiro de verdade, denunciava nos anos sessenta.
Que nome apropriado pra terra santa abençoada por tantos minérios estratégicos...Raposa Terra do Sol...só tem raposa, e agora com as bênçãos do papa dos justos.
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