Quando o Pau de Cana sai de Pau de Selfie
Raimundinho saiu afim de aprontar no carnaval. Ouviu falar de uma "Banda do Pau de Selfie" e como tinha comprando um, achou que seria legal ir se enxerir por lá.
Suspendeu seu remédio para pressão alta, tomou um Engov e se dirigiu ao Bar do Waldemar disposto a forrar o estômago e beber todas e mais umas dez.
Pediu um pacú assado e uma Brahma.
Depois duas, depois, três e assim foi.
Lá pelas tantas da tarde, já meio pau meio cacete, rumou para a tal de banda, armado do seu Pau de Selfie em uma mão e uma garrafa de run Montilla na outra.
Quem via a cena de fora tinha a convicção que aquilo ia dar merda.
Na chegada já foi encoxando e sendo encoxado pela multidão encachaçada.
Toda mulher que grudava nele, ele empinava o Pau de Selfie e mandava ver na fotinha com uma mão e com a outra atracava a polpa da bunda da bêbada desavisada.
Estava em uma alegria só, se achando.
E haja beber Montilla com Coca-Cola.
A última fotinha que ele lembra de ter tirado foi com uma gata alta de voz grossa.
Ele só lembra que quando foi pegar na polpa da bunda da gata com a mão boba, sentiu a cabeça de um croquete escondido por trás da calcinha.
Como no carnaval tudo é alegria, dá-lhe WathsApp.
Quando acordou no outro dia, estava fantasiado de ondekeutô, uma entidade xamanica que baixa em bebuns no carnaval.
Por não saber onde estava e nem como foi parar naquele quarto de motel barato, pensou em ligar para um amigo que o tirasse daquela situação bizarra, quando percebeu que estava sem celular, sem Pau de Selfie e sem carteira.
Desceu até a recepção do hotel e viu que estava na Joaquim Nabuco, no centro da Barelândia. Se dirigiu ao recepcionista e explicou a situação. Lavou uns 200 pratos e conseguiu uma grana para o busão.
A cada sacolejo da porra do ônibus velho nas ruas esburacadas era um “uuiii” que ele dava.
Ficou pensando que nada tinha saído como ele planejava e talvez fosse passar a Quaresma inteira sem poder sentar direito.
E as fotos no WathsApp?
Ainda tinha essa, parente!
Suspendeu seu remédio para pressão alta, tomou um Engov e se dirigiu ao Bar do Waldemar disposto a forrar o estômago e beber todas e mais umas dez.
Pediu um pacú assado e uma Brahma.
Depois duas, depois, três e assim foi.
Lá pelas tantas da tarde, já meio pau meio cacete, rumou para a tal de banda, armado do seu Pau de Selfie em uma mão e uma garrafa de run Montilla na outra.
Quem via a cena de fora tinha a convicção que aquilo ia dar merda.
Na chegada já foi encoxando e sendo encoxado pela multidão encachaçada.
Toda mulher que grudava nele, ele empinava o Pau de Selfie e mandava ver na fotinha com uma mão e com a outra atracava a polpa da bunda da bêbada desavisada.
Estava em uma alegria só, se achando.
E haja beber Montilla com Coca-Cola.
A última fotinha que ele lembra de ter tirado foi com uma gata alta de voz grossa.
Ele só lembra que quando foi pegar na polpa da bunda da gata com a mão boba, sentiu a cabeça de um croquete escondido por trás da calcinha.
Como no carnaval tudo é alegria, dá-lhe WathsApp.
Quando acordou no outro dia, estava fantasiado de ondekeutô, uma entidade xamanica que baixa em bebuns no carnaval.
Por não saber onde estava e nem como foi parar naquele quarto de motel barato, pensou em ligar para um amigo que o tirasse daquela situação bizarra, quando percebeu que estava sem celular, sem Pau de Selfie e sem carteira.
Desceu até a recepção do hotel e viu que estava na Joaquim Nabuco, no centro da Barelândia. Se dirigiu ao recepcionista e explicou a situação. Lavou uns 200 pratos e conseguiu uma grana para o busão.
A cada sacolejo da porra do ônibus velho nas ruas esburacadas era um “uuiii” que ele dava.
Ficou pensando que nada tinha saído como ele planejava e talvez fosse passar a Quaresma inteira sem poder sentar direito.
E as fotos no WathsApp?
Ainda tinha essa, parente!
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