A ONU na Raposa Terra do Sol
O indigenista Orlando Villas-Boas, o ultimo indigenista brasileiro, fez uma profecia, quando presenciou nos idos de 1966 – 1967, na região ironicamente chamada de Raposa Terra do Sol, pseudo padres indigenistas americanos levando os índios mais "espertos" para estudar nos USA. Previa ele que esses índios viriam futuramente, devidamente catequizados, americanizados, inclusive só falando inglês, sem falar português, com o discurso introduzido pelos americanos, pregando a independência da região. O primeiro passo seria virar uma nação. O Collor de Mello fez esse favor ao povo brasileiro. Criar uma nação dentro da outra, como na Bósnia, Montenegro, onde as guerras civis são sucessivas, justificando a intervenção da ONU (leia-se Estados Unidos da América) sendo esse o método perfeito para futuras intervenções.
Isso tudo não interessados pelos índios manipulados e outros canalhas mesmo, nem muito menos pelas plantações de arroz produzidas na região por agricultores latifundiários que alimentam a mesa dos ambientalistas comedores de arroz integral, mas sim pelos minérios somente encontrados no subsolo da região. A área demarcada está entre uma das mais ricas do mundo em reservas minerais, com a constatação de presença de minérios nobres e estratégicos como diamante, zinco, ouro, caulim, ametista, cobre, diatomito, barita, molibdênio, titânio, calcário, nióbio, urânio e tório.
Na verdade, os índios, o arroz, os diamantes, o ouro, e o escambau, não tem um pingo de interesse para esse pessoal caridoso que briga tanto pela região. O NIÓBIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO, o mineral do futuro, o mineral que sozinho é a melhor liga para super condução de energia e de dados, ou seja, conduz INTELIGÊNCIA entre um computador e outro, que para o Império Romano seria como as estradas, a dominação através da velocidade da comunicação, praticamente só existe nessa região, quase que 98% de toda a reserva mundial. Durma com um barulho desses.
Diante dessa riqueza, não é à toa que a região sempre foi alvo da cobiça estrangeira ao longo de toda a História recente. São inúmeras as "campanhas" pela "internacionalização", sob os pretextos mais variados que vão desde "maus tratos" contra os índios à "incompetência" do Estado brasileiro para preservar a imensa floresta. Neste ano, quem se atreveu foi o candidato da União Européia à direção da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy, ao defender a "internacionalização" dizendo que a região deveria ser tratada como "bem público mundial". Tal absurdo foi prontamente rechaçado pelo governo através do Itamaraty.
Bueno, a ONU já chegou na região a serviço dos interesses dos interessados em ocupar a região futuramente. Resta saber se índio, indigenista, arrozeiro, ambientalista fundamentalista, e etc, que tanto falam e brigam pela região vão querer ser americanos ou continuar brasileiros. É bom saber de que lado está essa gente toda, em que moeda recebe e em que língua declara seus direitos. Como diz o caboco "Essa é a hora da onça beber água".
Meu lado eu sei qual é, o desse lado do igarapé, só pra rimar.
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