SBPC - Como fixar doutores na Amazônia


Na semana que antecede a SBPC (Semana Brasileira para Progresso da Ciência) que será realizada em Manaus, o programa da TV Cultura de São Paulo chamado “Roda Morta”, ex “Roda Viva”, entrevistou o Dr Adalberto Val, diretor do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). Como o programa é feito a partir de São Paulo por jornalistas paulistas com a lógica geocêntrica paulista, as perguntas sobre a Amazônia eram feitas nos moldes “o que nós paulistas levamos com isso?”. Afinal o Brasil é São Paulo e a Amazônia é só um quintal paulista e do mundo. O interesse deles era saber do Adalberto Val, um paulista, quando que iria ter gás dos poços de Urucum, pupunha, açaí, peixe e farinha mais barato nas prateleiras dos supermercados de Higienópolis. Isso sem ter que construir gasoduto, a BR 319, sem subir em arvores e sem matar os pingüins, pois na cabeça deles a Amazônia é a Antártida e é habitada somente por pingüins. O Val tentava explicar que aqui morava gente, antes mesmo da invasão dos doutores paulistas, embora seja difícil convencer os jornalistas paulistas “bem informados” que além deles e talvez os índios, os caboclos são gente também. O Val falava de uma tal “fixação de doutores na Amazônia”, para aumentar a “massa cinzenta” da região e que para isso precisava que o Estado brasileiro investisse em concursos públicos para atrair mais doutores e pesquisadores para a região. Só não explicou como isso iria fixar alguém aqui. Talvez destruindo a pista de saída do aeroporto, pois na prática o que rola é que o INPA é só um trampolim para uma grande parte desses pesquisadores, também chamados de Ambientalistas Criados em Cativeiro, que sonham com a Europa e USA, darem um upgrade básico e se mandar pra lá. Existe um pesquisador do Pará, meio que maluco, pesquisando a possibilidade de usar o peido dos gambás (era mucura, mas os paulistas mudaram o nome, o Boto Vermelho não, esse foi a Xuxa) para usar como fixador de perfume, substituindo o Pau Rosa, comumente usado para produção do perfume francês Chanel Nº5. A tese é que os gases da mucura é melhor fixador do que qualquer outro. Talvez aplicando fixador de peido de mucura eles se fixem na região. Esse papo de que fazendo mais concursos públicos para atrair doutores para a região amazônica sem destruir a pista de saída do aeroporto é continuar alimentando a industria farmacêutica e bioquímica européia e americana com as nossas “massas cinzentas” loucas por “massas verdinhas” pagas para estudar com o dinheiro do contribuinte brasileiro. Dizem que tem uma qualidade de pimenta no Acre que também é excelente para extração de fixadores, e pimenta no dos outros é sempre refresco mesmo.

Comentários

Alice disse…
Quanta agressividade, maestro! Mas o final ficou bem engraçado, com um que realista.

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